A Chuva
De repente tudo mudou. O tempo que estava quente e ensolarado está agora escuro e fresco. O céu escurece cada vez mais e as nuvens vão tomando as suas posições, parece que vão explodir.
As pessoas num ponto de ônibus se encolhiam e olhavam para o céu, outros corriam depressa para chegar em casa antes que a chuva as pegassem de surpresa, outras ainda fecharam as janelas e cortinas afim de fazer do dia uma noite.
E, num instante, o céu começou a se revoltar; os trovões eram fortes, e as árvores balançaram a ponto de perderem quase todas as suas folhas.
Passado um tempo, a chuva veio vindo com calma. Aos poucos, elas se manifestava, os pingos caíam cautelosamente sobre a terra e a cada minuto ia aumentando a sua força.
Olhei pela janela e vi aquela chuva forte, ninguém na rua, nenhum sinal de vida, apenas o som da chuva caindo. Depois de ter passado a chuva, crianças saiam de suas casas como se estivessem presas há muito tempo. Uns nadaram nas poças, outros brincavam de barquinhos de papel na enxurrada.
E assim foi-se a chuva e seu espetáculo maravilhoso
Texto Daniele Zoega
Nenhum comentário:
Postar um comentário